terça-feira, 25 de agosto de 2015

Viva o verbo



Falar do verbo não é a mesma coisa que viver o verbo. 
A cristandade mantém suas máscaras, isso inclui eu e você. Elaboramos ideias e teorias de como as pessoas devem agir segundo a palavra de Deus, mas não elencamos  nós mesmos. Vivemos no achismo de como Deus vê as pessoas. Rejeitamos tudo que não se encaixa no  nosso manual de conduta particular. Esquecemos o primeiro mandamento, e colocamos um filtro na luz da escritura sagrada. Ninguém sede, e ninguém serve. Somos como crianças mimadas esperando agrado, esperando ser bajulados para alimentar nosso egocentrismo. Esquecemos o corpo. Todos querendo ser  boca ou olhos, mas nunca pés para o ide, mãos para estender ao próximo, e braços para trabalhar ou abraçar. Quando o fazemos acabamos querendo ser cabeça procurando um afago, para massagear nosso ego e a vontade da nossa carne. Mas por mais que tentemos nem as nossas mascaras conseguem disfarçar a nossa insatisfação pessoal. Felizes são os que como o apóstolo Paulo, conseguem perceber suas próprias fraquezas, e se esforçar para superar a mesma com a ajuda de Deus. Somos bons juízes para os outros mas nunca para nós mesmos. Esquecemos que com a própria medida que medimos seremos medidos, a bíblia não diz isso? 
Tentamos dizer que não, mas utilizamos a palavra como fardo sobre os outros, mas nunca sobre nos mesmos. Negamos com a boca, mas parte de nós está afundada no farisaísmo e outra metade no saducismo, que no trocadilho de palavras é quase um sadismo. Somos mais Pedro, que Tomé. Intempestivos, como Pedro, resolvemos tudo no braço, negamos a Cristo muitas vezes com atitudes, pensamentos e palavras, e mesmo depois de Deus nos permitir fazer maravilhas, necessitamos ser colocados de volta no rumo certo, pois em um momento ou outro esquecemos a bússola do navio, queremos seguir nosso próprio rumo sem direção. 
Quão miserável somos diante de Deus, e quão pecador somos.
Porém, melhor é estar com Cristo, e ter ele como dono de nossas vidas, do que pagar o preço justo pelas consequências de nosso engano a nos entregarmos as vontades desse mundo.
Sempre há tempo para recomeçar, reavaliar, e tomar a melhor direção a luz das escrituras "lâmpadas para os meus pés", diz Salmo 119:105. Que os nossos olhos julguem com os olhos da justiça de Deus, e que nossas atitudes sejam pautadas no maior dos mandamentos "Lucas: 10. 27. Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo." 

Pense nisso. Viva o Verbo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por sua participação
Em breve entraremos em contato